Investigação sobre ressonância magnética da Universidade do Minnesota (EUA) pretende lançar uma nova luz sobre a ataxia de Friedreich


"Quando fui diagnosticado com ataxia de Friedreich, aos 17 anos, foi um grande golpe para mim e para a minha família," disse Kyle Bryant, porta-voz da ataxia de Friedreich (AF) e defensor dos que dela padecem. "Não havia tratamento, nenhuma cura e nenhuma esperança."
 
Para pessoas com ataxia de Friedreich, como Bryant, a AF afeta o sistema de apoio e toda a família. Esta desordem neuromuscular rara, debilitante, incurável e degenerativa, muitas vezes confina os seus pacientes a cadeiras de rodas para o resto de suas vidas entre outros graves problemas físicos, incluindo diabetes mellitus, deficiência visual e escoliose agressiva.
 
Bryant está lutando contra a AF e está fazendo o que pode para ajudar a encontrar a cura através da participação num estudo de investigação do Centro de Investigação da Ressonância Magnética da Universidade do Minnesota (CMRR) em conjunto com o Centro de Ataxia.
 
Durante sua recente visita, Bryant foi submetido a vários exames usando ressonância magnética espectroscópica (MRS) para ajudar os investigadores, Dra. Isabelle Iltis e Dr. Christophe Lenglet, a obter uma melhor compreensão de como a AF afeta o cérebro e a medula espinhal.
 
"A medula espinhal nunca foi investigada em pacientes até agora," disse Iltis. "Esta investigação e as investigações subsequentes devem ajudar-nos a aproximar-nos de encontrar uma cura para a AF."
 
Para além de seus esforços, com a sua própria participação a investigação da AF, Bryant é também o porta-voz nacional para da FARA - Friedreich Ataxia Research Alliance (Aliança de Investigação para a Ataxia de Friedreich) e fundou a Ride Ataxia, uma organização de passeios de bicicleta por todo o país, com vista a recolher fundos em prol da FARA.
 

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