O papel do ferro nas doenças neurodegenerativas.
Li
K, Reichmann H
Resumo
Atualmente, ainda não temos
medidas eficazes para modificar a progressão da doença em doenças
neurodegenerativas. As proteínas que contêm ferro desempenham um papel
fundamental em muitos processos biológicos fundamentais no sistema nervoso
central. Além disso, o ferro é um ião ativo-redox e pode induzir stress
oxidativo na célula. Embora as causas e características da patologia de
diferentes doenças neurodegenerativas variem, a dis-homeostase do ferro, o
stress oxidativo e a lesão mitocondrial constituem uma via comum para a morte
celular em várias doenças neurodegenerativas. A ressonância magnética é capaz
de descrever o conteúdo de ferro no cérebro, e serve como um potencial
biomarcador para o diagnóstico precoce e diferencial, monitorizando a
progressão da doença e avaliando a eficácia da terapia neuroprotetora. Os quelantes
de ferro têm demonstrado a sua eficácia contra a neurodegeneração numa série de
modelos animais, e sido aplicados em diversos ensaios clínicos. Nesta revisão,
resumimos os recentes desenvolvimentos sobre a dis-homeostase do ferro na
doença de Parkinson, doença de Alzheimer, ataxia de Friedreich, e doença de
Huntington.
(artigo traduzido)
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