Exercício protege contra as doenças neurodegenerativas em ratos
O exercício aumenta os
níveis de uma enzima protetora do cérebro em ratos, de acordo com um novo
estudo da Universidade Johns Hopkins (MD, EUA). Esta descoberta pode ter
implicações para as pessoas com uma variedade de doenças neurodegenerativas,
como Alzheimer, Parkinson, Huntington, e epilepsia.
Os investigadores
descobriram que uma enzima localizada na mitocôndria chamada SIRT3 pode
proteger o cérebro dos ratos contra a perda de energia. "Os ratos, nos
quais o gene que codifica a proteína SIRT3 foi tornado disfuncional, foram
avaliados para determinar como os neurónios no cérebro respondem aos diversos
tipos de stress em modelos experimentais relevantes para a epilepsia e doença
de Huntington," disse o Dr. Mark Mattson, do Programa de Investigação do
Instituto Nacional sobre Envelhecimento e Faculdade de Medicina da Universidade
Johns Hopkins.
Durante o estudo,
descobriram que os ratos que não produzem a enzima SIRT3 foram altamente sensíveis
ao stress quando expostos a neurotoxinas que causam a neurodegeneração. Além
disso, o tempo gasto numa roda de exercício aumentou os níveis de SIRT3 e
reduziu o risco de degeneração em ratos normais.
Estudos posteriores
mostraram que a terapia genética projetada para aumentar os níveis de SIRT3 em
neurónios protegeram os neurónios do rato modelo contra a neurodegeneração.
Isto poderia ter implicações
para as doenças neurodegenerativas em humanos. "Ao estimular a produção de
SIRT3 e reforçar a função mitocondrial, o exercício pode aumentar a resistência
dos neurónios no cérebro para os tipos de stress que se acredita resultar na
morte dos neurónios nos principais distúrbios neurológicos, incluindo a doença
de Alzheimer, doença de Parkinson, doença de Huntington e epilepsia"
Mattson concluiu.
O estudo foi publicado na Cell Metabolism.
(artigo traduzido)
Comentários
Enviar um comentário