Anunciada colaboração na investigação da ataxia de Friedreich

Um novo projeto colaborativo para a descoberta de medicamentos para a ataxia de Friedreich (AF) entre a Universidade de Oxford (Reino Unido), Ataxia UK (Reino Unido), Pfizer Inc (EUA), UCL – Universidade College de Londres (Reino Unido) e o Imperial College de Londres (Reino Unido) foi recentemente anunciado.
A colaboração foi iniciada pela Ataxia UK, associação para as pessoas que vivem com ataxia. Reúne investigadores académicos que irão trabalhar em conjunto com cientistas da Pfizer, baseados nos EUA (Cambridge, MA) e no novo Instituto de Medicina Genética da Pfizer em Londres (Reino Unido).

A ataxia de Friedreich é uma doença hereditária, progressiva que afeta a coordenação, equilíbrio e fala, com os pacientes tipicamente incapazes de andar cerca de 15 anos após o diagnóstico.

O Dr. Michele Lufino, o investigador da Universidade de Oxford que lidera a colaboração, comentou: "Encontrar terapias para a ataxia de Friedreich é uma tarefa desafiadora que exige uma abordagem radicalmente nova na investigação. Em Oxford, acreditamos que a colaboração é a chave para ter sucesso nesta tarefa complexa e por esta razão estamos particularmente orgulhosos da colaboração que a Ataxia UK ajudou a criar, reunindo investigadores líderes da indústria e académicos. "

O programa será executado inicialmente por três anos e tem como objetivo desenvolver um potencial novo medicamento ou tratamento para a ataxia de Friedreich que, se bem-sucedido, poderá ser testado em ensaios clínicos. Os seguintes investigadores académicos irão conduzir as investigações:

§  Dr. Michele Lufino, do Departamento de Fisiologia, Anatomia e Genética da Universidade de Oxford, que desenvolveu métodos para estudar o efeito de medicamentos em células e modelos animais com AF e para compreender melhor o mecanismo da doença AF.
§  Dra. Paola Giunti da UCL - Universidade College de Londres, que traz os seus estudos de investigação básica sobre a funcionalidade da proteína frataxina em modelos celulares e animais e experiência clínica com o Centro de Ataxia de Londres.
§  Professor Richard Festenstein do Imperial College de Londres, que tem experiência na regulação do gene frataxina e concluiu recentemente um ensaio clínico de nicotinamida em pacientes com AF com o Dr. Giunti.

"O modelo de investigação criado com a ajuda da Ataxia UK traz um foco maior dos pacientes para os nossos esforços. Estou animado com o potencial de reunir a sabedoria coletiva de três dos melhores investigadores de ataxia do Reino Unido de três das melhores universidades do mundo. Modelos colaborativos como este representam o futuro para a investigação de doenças raras, onde todos procuram os recursos necessários com um propósito comum de tentar acelerar a medicina, numa área de significativas necessidades não atendidas", diz Michael Skynner, chefe do Consórcio de Doenças Raras da Pfizer.

Esta colaboração significa mais um passo positivo no sentido de reforçar as parcerias de investigação com a finalidade de acelerar a descoberta de medicamentos dentro da comunidade das doenças raras

Nota:

Mais informações sobre investigação de doenças raras em Oxford e como trabalhar connosco pode ser encontrada em http://www.rarediseases.ox.ac.uk.

Este programa contribui para uma carteira de projetos de investigação colaborativa previamente anunciados entre Oxford e o Consórcio de Doenças Raras da Pfizer; uma iniciativa inicialmente assinado entre a Pfizer e as seis universidades do Reino Unido que formam o GMEC (Universidade de Oxford, University College de Londres, do Kings College de Londres, Universidade de Cambridge, Imperial College de Londres e do Queen Mary College de Londres).


GMEC – Global Medical Excellence Cluster – Conjunto de Excelência Médica Global – organização não lucrativa formada pelas universidades suas fundadoras para desenvolver a investigação biomédica no Reino Unido.


(artigo traduzido)





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