Ataxia de Fiedreich: ensaio clínico ACTFRIE


Os 40 participantes previstos para este teste estão incluídos. O ensaio, que começou em Dezembro de 2008, ainda está em curso. O seu fim está previsto para Abril de 2014 e os primeiros resultados poderão estar disponíveis no final de 2014.

 
Objetivo do ensaio

O ensaio ACTFRIE, que é apoiado financeiramente pelo AFM-Téléton, tem como objetivo avaliar a eficácia de pioglitazona em comparação com um placebo nos pacientes da ataxia de Friedreich.

 
Antes deste ensaio

A ataxia de Friedreich é devida a uma amplificação dos tripletos GAA no gene codificador da frataxina, uma proteína localizada nas mitocôndrias. O défice em

frataxina resultante leva a células hipersensíveis a toda a agressão oxidativa.

 

A pioglitazona é um medicamento conhecido por ativar um recetor (PPAR). Essa ativação é suscetível de induzir a expressão de enzimas, incluindo a superóxida dismutase mitocondrial, envolvida na ataxia de Friedreich. A pioglitazona pode, portanto, ter um efeito terapêutico benéfico.

 
A quem se destina?

Pessoas com ataxia de Friedreich, com idades entre 7 e 24 anos, cujo diagnóstico foi confirmado por testes genéticos, sendo capaz de dar 2 passos, com ou sem assistência, ou de se manter em pé com apoio.

 
O que acontece durante o ensaio?

Um sorteio determina quem recebe a pioglitazona e quem recebe o placebo. Um placebo é um produto que é idêntico ao medicamento, mas que não contém nenhum ingrediente ativo. Num ensaio clínico, um placebo é usado para medir a ação do candidato a medicamento em teste, comparando os efeitos do medicamento experimental que contém o ingrediente ativo, com o placebo.

É o chamado estudo duplo-cego, ou seja, quer a equipe médica, quer os participantes, não sabem qual o produto que cada participante recebe ([substância] ou placebo).

Os participantes tomam as cápsulas durante dois anos e são regularmente avaliados por testes a decorrer durante três dias, de seis em seis meses.

Onde é o ensaio?

Este ensaio realiza-se num centro em França (Hospital Robert Debré, Paris).
A investigadora principal é a Dra Isabelle Husson, Hospital Robert Debré, Departamento
de Neurologia Pediátrica e Doenças Metabólicas
 

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