Eletronistagmografia em ataxia espinocerebelar do tipo 3 (SCA3) e do tipo 2 (SCA2)
Bianca Simone ZeigelboimI, II; Hélio A.G. TeiveII; Rosane SampaioI,
II; Ari Leon JurkiewiczI; Paulo B.N. LiberalessoI
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RESUMO
OBJETIVO: Verificar as alterações do exame de
eletronistagmografia (ENG) em pacientes com ataxia espinocerebelar (AEC) tipos
2 e 3.
MÉTODO: 16 pacientes foram estudados, com a utilização dos
seguintes procedimentos: anamnese, avaliação otorrinolaringológica e avaliação
vestibular.
RESULTADOS: As principais queixas encontradas na anamnese
foram, desequilíbrio na marcha (93,75%), dificuldades da fala (43,75%),
cefaleia (43,75%), tontura (37,50%) e disfagia (37,50%). No exame vestibular, o
teste rotatório e o teste calórico apresentaram os maiores índices de
anormalidades, respectivamente, 62,50% e 75%, com a predominância de distúrbio
vestibular do tipo central em 68,75% dos casos.
CONCLUSÃO: O exame vestibular pode ser um exame auxiliar na
investigação das AECs, junto com a avaliação clínica precisa e,
particularmente, com os testes de genética molecular.
Palavras-Chave: ataxia espinocerebelar, disfunção
vestibular, eletronistagmografia.
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Fonte:
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0004-282X2011000600007&script=sci_arttext
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