INVESTIGADORA DA UNIV. MINHO DESCOBRIU FORMA DE “PREVENIR E ABRANDAR” SINTOMAS DA DOENÇA DE MACHADO-JOSEPH
Braga, 27 mai (Lusa) - Uma equipa liderada por uma investigadora da Universidade do Minho concluiu que com "manipulação genética e farmacológica de genes" é possível prevenir e abrandar os primeiros sintomas da doença de Machado-Joseph (DMJ).
Este estudo, liderado por Patrícia Maciel, da Universidade do Minho (UM), em colaboração com investigadores norte-americanos das universidades de Northwestern, em Chicago, e do Utah, em Salt Lake City, foi publicado na revista "Human Molecular Genetics", anunciou hoje a instituição, através de comunicado enviado à Agência Lusa.
A DMJ é uma "doença neurodegenerativa que atinge milhares de pessoas e caracteriza-se principalmente pela descoordenação dos movimentos corporais, obrigando os doentes a usar cadeira de rodas" e foi "inicialmente identificada em descendentes de portugueses oriundos dos Açores", informa a UM.
Os investigadores, adianta o comunicado, concluíram que "a manipulação genética e farmacológica de genes que determinam a longevidade dos organismos poderá vir a prevenir o aparecimento dos primeiros sintomas da DMJ, bem como abrandar a sua progressão".
A equipa liderada por Patrícia Maciel sugere dois fármacos com "elevado potencial terapêutico, que demonstraram ter consequências positivas no fenótipo neurológico de modelos animais, nomeadamente ao nível da locomoção".
Segundo a investigadora, esta "descoberta vai ter uma boa recetividade no mercado farmacêutico".
Patricia Maciel explica ainda que estão a ser testados "compostos que já são usados em humanos para o tratamento de outras doenças"
"Desta forma, qualquer achado positivo poderá ultrapassar as fases mais morosas de estudo da segurança de utilização, uma vez que já foram validados em modelos animais", explica.
O estudo mostra também "que é possível recriar doenças neurodegenerativas graves em organismos simples, nomeadamente o nemátode C. elegans, permitindo testar, num curto espaço de tempo, milhares de fármacos de modo a identificar a sua eficácia terapêutica".
Para a investigadora da UM, "a criação deste modelo e a validação da sua utilidade na pesquisa de terapias para a Machado-Joseph são um momento importante", pois "fazem pensar que a possibilidade de encontrar um tratamento farmacológico para esta doença está cada vez mais próxima".
Patrícia Maciel é licenciada em Bioquímica e o doutorada em Ciências Biomédicas, na Universidade do Porto (UP), embora tenha realizado todo o trabalho experimental na Universidade McGill, no Canadá.
Antes de ser investigadora do Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde da UM, foi docente no Instituto Superior de Ciências da Saúde-Norte e investigadora no Instituto de Biologia Molecular e Celular da UP.
Este estudo, liderado por Patrícia Maciel, da Universidade do Minho (UM), em colaboração com investigadores norte-americanos das universidades de Northwestern, em Chicago, e do Utah, em Salt Lake City, foi publicado na revista "Human Molecular Genetics", anunciou hoje a instituição, através de comunicado enviado à Agência Lusa.
A DMJ é uma "doença neurodegenerativa que atinge milhares de pessoas e caracteriza-se principalmente pela descoordenação dos movimentos corporais, obrigando os doentes a usar cadeira de rodas" e foi "inicialmente identificada em descendentes de portugueses oriundos dos Açores", informa a UM.
Os investigadores, adianta o comunicado, concluíram que "a manipulação genética e farmacológica de genes que determinam a longevidade dos organismos poderá vir a prevenir o aparecimento dos primeiros sintomas da DMJ, bem como abrandar a sua progressão".
A equipa liderada por Patrícia Maciel sugere dois fármacos com "elevado potencial terapêutico, que demonstraram ter consequências positivas no fenótipo neurológico de modelos animais, nomeadamente ao nível da locomoção".
Segundo a investigadora, esta "descoberta vai ter uma boa recetividade no mercado farmacêutico".
Patricia Maciel explica ainda que estão a ser testados "compostos que já são usados em humanos para o tratamento de outras doenças"
"Desta forma, qualquer achado positivo poderá ultrapassar as fases mais morosas de estudo da segurança de utilização, uma vez que já foram validados em modelos animais", explica.
O estudo mostra também "que é possível recriar doenças neurodegenerativas graves em organismos simples, nomeadamente o nemátode C. elegans, permitindo testar, num curto espaço de tempo, milhares de fármacos de modo a identificar a sua eficácia terapêutica".
Para a investigadora da UM, "a criação deste modelo e a validação da sua utilidade na pesquisa de terapias para a Machado-Joseph são um momento importante", pois "fazem pensar que a possibilidade de encontrar um tratamento farmacológico para esta doença está cada vez mais próxima".
Patrícia Maciel é licenciada em Bioquímica e o doutorada em Ciências Biomédicas, na Universidade do Porto (UP), embora tenha realizado todo o trabalho experimental na Universidade McGill, no Canadá.
Antes de ser investigadora do Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde da UM, foi docente no Instituto Superior de Ciências da Saúde-Norte e investigadora no Instituto de Biologia Molecular e Celular da UP.
Muito obrigado pela informação relativa a DMJ da qual sofro á 5 anos.
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