Valor do Medicamento e impacto da inovação são temas centrais em conferência organizada pela APIFARMA
A APIFARMA promoveu, a 10 de Maio, a conferência “O Valor do Medicamento para a Sociedade”, na qual o Presidente da associação, João Almeida Lopes, alertou para a necessidade de “a riqueza aplicada na Saúde, mesmo em recessão económica grave”, dever ser vista como “um investimento no futuro”.
Na sessão de abertura, o Presidente da APIFARMA lembrou, ainda, que o investimento em Saúde é um “factor decisivo para o desenvolvimento das sociedades, da qualidade de vida dos cidadãos e da redução e optimização de encargos a longo prazo”.
O conferencista convidado, Frank Lichtenberg, Professor de Finanças e Economia na Universidade de Columbia, Nova Iorque, sublinhou que a inovação na área do Medicamento tem um impacto significativo em todos os outros recursos de Saúde, contribuindo para a diminuição dos encargos nos cuidados disponibilizados pelos sistemas de Saúde, nomeadamente em internamentos hospitalares.
Para o doente, o acesso a medicamentos inovadores significa tratamentos de maior qualidade, com reflexos positivos na sua qualidade de vida e longevidade, e com reflexos positivos no atenuar das incapacidades originadas pela doença, realçou.
Segundo Frank Lichtenberg, e de acordo com investigações que conduziu, no Canadá, a introdução de novos tratamentos reduziu o risco de mortalidade em 51% para a totalidade da população estudada, nos últimos 30 anos.
O conferencista destacou ainda que 1% de redução na mortalidade, numa área como a das doenças oncológicas, representa um ganho de cerca de 500 mil milhões de dólares para a sociedade.
A Conferência contou ainda com a participação de um conjunto de comentadores, nomeadamente Augusto Mateus, do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG), Adalberto Campos Fernandes, da Escola Nacional de Saúde Pública, António Nogueira Leite, do Grupo José de Mello SGPS, Francisco Ramos, Presidente do Instituto Nacional de Administração, e Miguel Gouveia, da Universidade Católica Portuguesa.
Entre os temas abordados pelos comentadores destacou-se a necessidade de dar segurança ao investimento em inovação, pois só é possível ter genéricos eficazes a longo prazo se, no curto prazo, existirem medicamentos de marca que incentivem as empresas a continuarem a desenvolver investigação.
Os custos da inovação foram também objecto de discussão, realçando os comentadores a necessidade de utilizar critérios científicos e que garantam ganhos em Saúde quando se trata de decidir a sua utilização por parte dos sistemas de Saúde públicos.
Os intervenientes realçaram, igualmente, a necessidade de considerar os diversos impactos no delineamento das políticas, desde os aspectos de competitividade, à sustentabilidade do sistema, conjugando a análise sistémica, com a análise específica de cada medicamento.
A sessão de encerramento da conferência contou com a presença do Presidente do INFARMED, Jorge Torgal.
Fonte: http://www.apifarma.pt/eventos/Paginas/ValordoMedicamentoeimpactodainova%C3...
Na sessão de abertura, o Presidente da APIFARMA lembrou, ainda, que o investimento em Saúde é um “factor decisivo para o desenvolvimento das sociedades, da qualidade de vida dos cidadãos e da redução e optimização de encargos a longo prazo”.
O conferencista convidado, Frank Lichtenberg, Professor de Finanças e Economia na Universidade de Columbia, Nova Iorque, sublinhou que a inovação na área do Medicamento tem um impacto significativo em todos os outros recursos de Saúde, contribuindo para a diminuição dos encargos nos cuidados disponibilizados pelos sistemas de Saúde, nomeadamente em internamentos hospitalares.
Para o doente, o acesso a medicamentos inovadores significa tratamentos de maior qualidade, com reflexos positivos na sua qualidade de vida e longevidade, e com reflexos positivos no atenuar das incapacidades originadas pela doença, realçou.
Segundo Frank Lichtenberg, e de acordo com investigações que conduziu, no Canadá, a introdução de novos tratamentos reduziu o risco de mortalidade em 51% para a totalidade da população estudada, nos últimos 30 anos.
O conferencista destacou ainda que 1% de redução na mortalidade, numa área como a das doenças oncológicas, representa um ganho de cerca de 500 mil milhões de dólares para a sociedade.
A Conferência contou ainda com a participação de um conjunto de comentadores, nomeadamente Augusto Mateus, do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG), Adalberto Campos Fernandes, da Escola Nacional de Saúde Pública, António Nogueira Leite, do Grupo José de Mello SGPS, Francisco Ramos, Presidente do Instituto Nacional de Administração, e Miguel Gouveia, da Universidade Católica Portuguesa.
Entre os temas abordados pelos comentadores destacou-se a necessidade de dar segurança ao investimento em inovação, pois só é possível ter genéricos eficazes a longo prazo se, no curto prazo, existirem medicamentos de marca que incentivem as empresas a continuarem a desenvolver investigação.
Os custos da inovação foram também objecto de discussão, realçando os comentadores a necessidade de utilizar critérios científicos e que garantam ganhos em Saúde quando se trata de decidir a sua utilização por parte dos sistemas de Saúde públicos.
Os intervenientes realçaram, igualmente, a necessidade de considerar os diversos impactos no delineamento das políticas, desde os aspectos de competitividade, à sustentabilidade do sistema, conjugando a análise sistémica, com a análise específica de cada medicamento.
A sessão de encerramento da conferência contou com a presença do Presidente do INFARMED, Jorge Torgal.
Fonte: http://www.apifarma.pt/eventos/Paginas/ValordoMedicamentoeimpactodainova%C3...
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