Nova esperança para o tratamento de uma forma comum de doença hereditária neuromuscular.

(Tradução de Mario Galinha)

Data do artigo: 04 Setembro 2008 - 4:00
Os tratamentos que aumentam a produção dos “motores muitopequenos” que produzem a energia celular, poderiam ser prometedores,tratar uma das mais comuns formas de doenças hereditáriasneuromuscular, de acordo com um relatório publicado no número deSetembro de Cell Metabolism , uma publicação de Cell Press. As doençasneuromusculares causadas por defeitos daqueles motores as mitocondriasem todos os lugares no mundo afetam um grande número de crianças eadultos, mas até agora seguem sem tratamento, afirmam osinvestigadores.Os investigadores estão demonstrando nos ratos com exposição a umdefeito muscular na função mitocondrial, os tratamentos pensados paraaumentar o número de mitocondrias pode melhorar os sintomas dafraqueza muscular e aumentar a sobrevivência. Estes tratamentos actuamrealçando a actividade da chamada recepção activada do proliferador docoactivator das peroxisomas (PPAR) (PGC-1a), um regulador principal dometabolismo, que sabe-se jogar um papel importante na produção dasmitocondrias. “Basearmo-nos no facto que tanto os ratos como nospacientes com esta doença, ainda existe actividade residual nas enzimasdefeituosas das mitocondrias,” diz Carlos Moraes de Universidade deMiami da escola de medicina. “Se cada célula tivesse mais mitocondriascada, com a mesma actividade residual, melhoraria os sintomas clínicos”.“Isto foi exactamente o que aconteceu nos ratos,” disse. “Quandoaumentado o número das mitocondrias, a miopatía era ligeira e os ratosviveram mais tempo sem sintomas. “Por miopatía nós compreendemostoda a doença neuromuscular que as fibras do músculo deixam detrabalhar correctamente, resultando em fraqueza muscular. Nos ratoscom miopatía mitocondrial, os investigadores induzem a produção dosmitocondrias de duas maneiras: com modificações genéticas queaumentaram PGC-1a no músculo esquelético ou fornecendo-lhes umadroga chamada bezafibrate que já foi aprovada pela FDA (agência doestado da medicina nos EUA) para o tratamento de desordensmetabólicas, incluindo o índice elevado de lipidos no plasma sanguíneo(hiperlipidemia), no diabetes e no síndrome metabólico. Bezafibrate activaPGC-1a junto com outros receptores activados do proliferador dosperoxisomas (PPARs). Aproximações terapêuticas que prolongaram a vidados ratos e atrasaram o começo da doença, de acordo com este estudo.Esse efeito deve-se provavelmente a um aumento no número dasmitocondrias. Indica-se que em alguns casos o número das mitocondriasno músculo tinha aumentado até quatro ou cinco vezes, disse Moraes. Osratos com deterioração mitocondrial vivem em média somente três ouquatro meses, os ratos transgénicos de PGC-1a viveram um anoaproximadamente e alguns chegaram mesmo aos 22 meses. Os animaistratados também mostraram benefícios na roda do esquilo. Os ratos como defeito mitocondrial e aqueles que não tinham recebido o tratamentocomeçaram a cair nos testes da roda do esquilo aos três meses da idade.O rato PGC-1a de Transgénico com miopatía, não mostrou sintomas defraqueza até a idade de 7 meses. Aqueles que foram tratados obtiverammelhores resultados na roda do esquilo há idade de seis meses que osratos de três meses não tratados. “O controle da expressão de PGC-1a ede PPARs poderia oferecer uma estratégia nova nos tratamentos: nãosomente para as miopatías mitocondriaes, mas também para outrasdoenças mitocondriaes, “esta é a conclusão que tiram os investigadoresdos resultados. “Os resultados prometedores nos ratos com miopatía,aqueles que foram alimentados com bezafibrate, identificam os gonistaspequenos das moléculas de PPAR, usados já em seres humanos emdesordens metabólicas, como opção do tratamento para doençasmitocondriaes.” Embora que os resultados sejam prometedores, Moraesobservou que bezafibrate tem efeitos secundários potenciais quenecessitam ser examinados. Tem a esperança de poder começarrapidamente um teste clínico para averiguar se este tratamento temefeito em pacientes com doenças mitocondriaes. Também estão fazendoestudos para provar se um tratamento similar pode ter potencial paratratar também desordens mitocondriaes a nível cerebral.

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