Hayden Despenas marca um golo (touchdown) para não esquecer


Hayden Despenas, de Mason City (IA, EUA), resumiu o momento inesquecível em duas palavras. 

"Foi bestial", disse o estudante do sétimo ano de Mason City. 

Foi um momento que Despenas não vai esquecer tão depressa. Nem os seus pais. Nem os seus colegas. Nem os seus treinadores. 

Na sua cadeira de rodas, Despenas, que luta contra uma doença debilitante chamado ataxia de Friedreich, foi um dos rapazes de quinta-feira à tarde. 

Era o último jogo da temporada de futebol do sétimo ano, e Mason City jogava com o rival; Clear Lake. 

Despenas tinha sido o capitão honorário toda a temporada, mas o técnico Raymond Wynter queria mais. 

Ele queria que Despenas entrasse no jogo. E ele queria que ele marcasse. 

mãe de Despenas, Sarah, dizia que isso era "ambicioso". 

Mas ela sabia que seu o mais novo dos seus três filhos adoraria cada minuto, se isso pudesse ser feito. 

Hayden sempre teve uma afinidade para o desportoO hóquei no gelo e os Chicago Blackhawks (equipa profissional de hóquei no gelo) são o seu primeiro amor. O futebol não está muito atrás. 

Quando ele jogou futebol de bandeira no jardim-de-infância, Despenas marcou um golo (touchdown) na primeira vez que tocou na bola. 

"Ele parecia uma bola daquelas máquinas de jogoso seu pai, Dana, lembrou. 

Hayden teve de esperar alguns anos entre golos (touchdowns), mas o segundo  o que aconteceu nquinta-feira – pode vir a ser mais memorável. 

Os seus colegas aplaudiram enquanto a sua cadeira de rodas se movia em direção à zona de finalização. Os jogadores de Clear Lake, que estavam dentro da jogada, mergulharam na direção da sua cadeira de rodas. 

Toda a gente sorria de orelha a orelha. Não importava a escola que se apoiavaIsto era muito maior e muito mais importante do que ganhar ou perder um jogo. 

"Nem toda a gente pode fazer algo de que gosta", disse Wynter. "Para ele, é difícil não ser capaz de fazer isso. Queríamos que ele se sentisse parte de algo, e o que pode ser melhor do que futebol Mohawk? " 

Wynter espera que a atitude de Despenas possa servir de exemplo ao seu jovem grupo de jogadores. 

"Ao vê-lo nos corredores, ele sempre tem um sorriso", disse ele. "Ele nunca parece ter um dia mau." 

Quinta-feira foi o melhor dos dias. 

Ele recebeu uma bola de futebol assinada pelas equipas de futebol da escola, e ele disse que pretende colocá-la ao lado das suas outras bolas assinadas. 

Despenas está a lutar uma doença genética neurodegenerativa, que afeta 1 em cada 50.000 pessoas. Ele foi diagnosticado em 2012. Afetou a sua capacidade de andar, ir à escola e completar tarefas simples. 

Mas nada disso importou na quinta-feira. 

"É muito bom ver como esses rapazes se reuniram à volta dele", disse Sarah. "E eu não sinto que seja por pena. Eu sinto que realmente querem incluir. Eles são amigos, muitos têm estado com ele na escola ou na catequese desde que ele era um menino, e isto foi uma maneira de dizer: 'Ei, eu quero que faças parte disto.'" 

Quinta-feira foi marcada pelo último jogo de futebol do sétimo ano. Ganhassem ou perdessem, este seria o final perfeito. 

"Sentimos que ele precisava de mais", disse Wynter. "Que maneira melhor do que ser capaz de marcar um golo (touchdown)?" 

Sarah acrescentou, "Ele sempre foi do tipo, 'Eu quero jogar." Esta foi uma maneira de incluí-lo." 

Quando Hayden cruzou a zona de finalização, foi rodeado pelos colegas de equipa. Depois de um discurso do Wynter a elogiar a sua atitude positiva, a equipa começou a entoar um cântico: "MohawksMohawksMohawks! " 

"A 1.ª coisa a fazer é não tomar coisas por garantidas, disse Wynter. "Mas também não desistir”. 


(artigo traduzido) 


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