Programa terapêutico de equitação ajuda rapaz a andar
Laura Timmel viu, desde cedo, que o seu filho, Reed, tinha atrasos de desenvolvimento e dificuldades na mobilidade. Ele não estava a progredir como as outras crianças da sua idade. Quando ele tinha dez meses de idade ele começou a fazer fisioterapia e pouco antes do seu terceiro aniversário, Reed foi diagnosticado com uma doença conhecida como ataxia espinocerebelosa tipo 8 (SCA8). Esta condição afeta a força do núcleo de Reed, o que leva a atrasos globais, incluindo habilidades motoras finas e grosseiras. A fisioterapia de Reed aumentou para cinco vezes por semana e a única maneira que ele conseguiu andar foi com a ajuda de um andarilho.
Laura trabalhou com alunos com deficiência num trabalho anterior, o que a ajudou a perceber que algum tipo de terapia com animais poderia ajudar o seu filho. Ela consultou o médico do seu filho, que concordou. Ela conheceu o Programa de Equitação Terapêutica da Associação Ray Graham quando Reed tinha quase cinco anos de idade. O programa funciona a partir do Centro Hanson, instalações credenciadas em Burr Ridge (IL, EUA) com 20 cavalos de terapia, uma instalação de equitação coberta e aquecida, caminhos para equitação e uma arena ao ar livre.
Reed estava inscrito a título privado. Cada vez que ia a uma aula, parecia ficar fisicamente mais forte. Menos de quatro meses depois de começar no Programa de Equitação Terapêutica, Reed já não precisava do seu andarilho. O seu tónus muscular tinha melhorado drasticamente e o seu sentido de confiança estava cada vez mais forte. "Ele estava a andar tão depressa que era quase perigoso para ele usar um andarilho", explicou Timmel.
Hoje, Reed tem sete anos de idade, e apesar de ele ainda ser incapaz de falar, o seu desenvolvimento social e emocional é adequado à idade. Timmel acredita que o programa mudou a vida do seu filho. Não só o ajudou a andar de forma independente, como também mudou o seu comportamento. Ele aguarda com expectativa as suas aulas de equitação e envolver-se com as outras crianças que beneficiam do programa.
"Os funcionários do Centro Hanson compreendem Reed. Eles preocupam-se com ele e são pacientes com ele, e isso faz toda a diferença", disse Timmel. "O programa não só mudou a vida dele, como também mudou a minha."
(artigo traduzido)
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