Ataxia: sintomas, causas e tratamento



O que é ataxia? Quais são os seus sintomas? Conheça as causas e os tratamentos existentes para minimizar as suas consequências e os sintomas relacionados com esta doença. 
É popularmente conhecida pelo nome de ataxia e é uma condição que causa problemas de coordenação dos movimentos musculares voluntários e do equilíbrio. É normalmente associada a uma degeneração ou bloqueio de áreas específicas do cérebro e do cerebelo. Uma das mais comuns é a ataxia de Friedreich. Este foi o nome do médico que primeiro descreveu os sintomas desta doença na década de 1860: Nikolaus Friedreich. 
Como o próprio nome indica, esta é uma condição que se refere aos problemas de coordenação, ou seja, falta de estabilidade e movimentos torpes (algo que também pode acontecer com outros transtornos e doenças). No entanto, existem determinadas ataxias que, em função das suas causas e sintomas têm vários nomes: ataxia de Friedreich (que referimos anteriormente), ataxia cerebelosa, ataxia vestibular e ataxia sensorial. 

SINTOMAS DA ATAXIA 
Os sintomas que indicamos a seguir começam normalmente entre os 5 e os 15 anos. Raramente costumam surgir em idades a partir dos 30 anos, mas podem aparecer logo após os 18 meses de idade. 
Um dos sintomas mais claros é a incapacidade da pessoa em coordenar os seus movimentos, sendo o primeiro sintoma a dificuldade de caminhar (ataxia do caminhar). 
Os sintomas avançam à medida que a doença vai gradualmente piorando, propagando-se lentamente aos braços, e logo de seguida ao tronco. 
Em relação aos sintomas iniciais, estes incluem deformidades dos pés, flexão dos dedos dos pés e dedos grossos dos pés, entre outros. Depois os músculos começam a ficar debilitados e atrofiados, aparecendo outras deformidades. 

TAMBÉM PODEM SER SINTOMAS: 
  • Perda de reflexos dos tendões, especialmente nos joelhos, tornozelos e pulsos. 
  • Perda paulatina de sensação nas extremidades. 
  • A pessoa cansa-se com facilidade. 
  • Movimentos rápidos, rítmicos e involuntários do globo ocular. 
  • Dor no peito, falta de respiração e palpitações cardíacas. 
  • Anomalias rítmicas cardíacas. 
 
DIAGNÓSTICO 
É preciso que o especialista médico realize um exame clínico cuidadoso, incluindo o historial médico e exame físico. Podem ser feitos exames como por exemplo eletromiografiaestudo da condução nervosa, eletrocardiograma, ecocardiograma, ressonância magnética, punção lombar, testes genéticos e testes de sangue e urina para avaliar os níveis elevados de glicose. 
 
TRATAMENTO 
Atualmente não existe qualquer cura eficaz ou tratamento. Não obstante, muitas das suas complicações e sintomas podem ser tratados no sentido de ajudar os pacientes a manter um bom funcionamento pelo maior período de tempo possível. 
 

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